Desconhecida, Terapia Ocupacional cresce!
Pessoal, apesar da notícia ser antiga, ELA VALE A PENA!
Olhem só....
Das inúmeras
vezes em que foi perguntada sobre o que fazia, Larissa teve trabalho para
explicar que terapia ocupacional não é fisioterapia.
Olhem só....
07/07/2009-08h34
PATRÍCIA GOMES
da Folha de S.Paulo
da Folha de S.Paulo
Adriana
Zucker, 21, levou um ano para perceber que veterinária não era o que ela
queria. Mudou de curso e de faculdade e, agora que concluiu o primeiro
semestre, não tem mais dúvidas: vai aproveitar um mercado em expansão para se
tornar uma terapeuta ocupacional.
A terapia ocupacional
- ou T.O.- é um campo na área de saúde que cuida "do fazer das
pessoas", segundo a professora Maria Auxiliadora Ferrari, coordenadora do
curso do Centro Universitário São Camilo.
Ou seja,
ajuda pacientes que, por algum motivo, não conseguem executar suas ações
cotidianas a terem uma vida normal. Isso inclui desde funções mais simples,
como torcer uma roupa, depois de uma tendinite, até outras mais complexas, como
a recuperação de um dependente químico.
Unidades de
saúde, consultórios particulares e consultoria a empresas são algumas das áreas
em que esses profissionais podem trabalhar.
Apesar de
ainda ser uma graduação desconhecida, a terapia ocupacional é regulamentada
desde o fim dos anos 1960 e, principalmente da última década para cá, o campo
de trabalho para os terapeutas vem se expandindo muito.
Segundo a
professora Regina Rossetto, coordenadora de T.O. da Santa Casa e conselheira do
Crefito 3 (Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional de SP),
"está faltando gente" no mercado.
Com 25 anos
de carreira, ela conta que nunca sofreu com a falta de emprego.
Segundo o
Crefito 3, são 3.736 terapeutas ocupacionais habilitados no Estado de São
Paulo. Desses, 1.046 estão na capital.
Mesmo a
maior popularização da profissão não impediu que Larissa Ferrari, 22, formada
em T.O. pelo Centro Universitário São Camilo, tivesse que explicar, muitas
vezes nos últimos quatro anos, que ela não "ocupava o tempo das
pessoas", mas trabalhava com promoção de saúde.
"Ninguém
sabe o que é", diz Larissa, que também só ouviu falar na profissão quando
um teste vocacional no ano do vestibular mostrou que ela deveria usar sua
criatividade não no curso de artes cênicas, mas na terapia ocupacional.
Situação
bastante familiar vive a vestibulanda Laís Magueta, 17, que, na dúvida entre
enfermagem, psicologia e fisioterapia, escolheu prestar terapia ocupacional.
Numa sala de
cursinho com cerca de 140 pessoas, ela é uma das poucas que vão prestar o curso
e ainda não sabe ao certo o que esperar da graduação.
"Como
os terapeutas ocupacionais também trabalham na área ortopédica, especialmente
com a recuperação funcional dos membros superiores, muita gente confunde",
afirma a terapeuta ocupacional Maria Auxiliadora Ferrari. O foco da
fisioterapia, diz ela, "é o movimento", enquanto o da T.O. "é o
indivíduo como um todo".
Apesar de
ambas as áreas estarem reunidas em um mesmo conselho federal, o Coffito
(Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional), uma não é ramificação
da outra. "A T.O. é uma profissão com corpo científico e conhecimento
próprio", diz a professora Regina Joaquim, coordenadora do curso da UFSCar
(Universidade Federal de São Carlos). "Nos consideramos primos", diz
a conselheira do Crefito 3.
Fonte sem imagens: http://www1.folha.uol.com.br/folha/educacao/ult305u591673.shtml
Comentários
Postar um comentário